terça-feira, 22 de março de 2011

Setor II - UFRN

Foto: Setor II - UFRN 180°. Por Tyego Franklim. 19/03/2011
(Clique na imagem para visualizar em tamanho maior...)
Em destaque, no plano inferior central, o setor de aulas II da UFRN. Distante na imagem observa-se os prédios do bairro de Candelária - Natal/RN.


- Ei, tu faz que curso na UFRN?
- História, pq?
- Viiiisshhhhh.... Setor II... kkkkkkk
- (¬¬)
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Falou em humanas na UFRN, falou de Setor II.
O setor mais conhecido, mais amado, mais odiado e incompreendido da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
O Setor II abriga os cursos da área de Humanas II da universidade, entre eles o de História, Geografia, Ciências Sociais, Comunicação Social e Psicologia...
A fama do setor ultrapassa os muros imaginários da universidade e se alastra por toda a cidade. Infelizmente, essa fama segue sempre o lado ruim.
O II é famoso por ser o" setor dos maconheiros", tudo pela prática indevida do consumo da dita droga em uma área afastada do setor.
O que poucos sabem e/ou não fazem questão de saber... é que é muito mais justo relacionar o Setor II com a sua diversidade do que com essa mania de um pequeno grupo. Aliás , diga-se de passagem... nem todos os usuários da droga são alunos dos cursos do II. Alguns vem do III e até gente que nem é aluno anda pelo "cajueiro".

Falando de diversidade, em nenhum outro setor da UFRN podemos observar tantas pessoas diferentes juntas. A noite então...
Gente de todos os tipos e gostos. Vários grupos e identidades.
Temos os barulhentos alunos de História...
Os "xadrez" de Publicidade...
Os atléticos de Geografia...
Os pensadores de Filosofia...
Os revindicadores de Ciências Sociais...
Temos a galerinha da cantina e o povo da peteca!!!

sábado, 5 de março de 2011

Refletindo sobre o Carnaval

Relembrando as aulas de biologia do terceiro ano do Ensino Médio e tudo aquilo que a Rede Globo me diz, cheguei à conclusão de que brasileiro que é brasileiro já nasce com o gene do carnaval entranhado no DNA. Agora... se esse gene é recessivo ou dominante, só o tempo e as escolhas da vida dirão! É uma questão de genótipo e fenótipo. Eu acho!

O genótipo é aquela carga genética que nós todos temos e o fenótipo é o resultado da interação do genótipo com o ambiente, então um foli
ão carnavalesco é um indivíduo que possui em seu fenótipo as características necessárias para sobreviver em condições adversas de muito axé, forró, samba, álcool e folias de rua: os ouvidos são mais tolerantes ao som alto e à música de letra ruim, o fígado tem o dobro da potencialidade normal de desintoxicação do organismo e os pés conseguem aguentar quilômetros e mais quilômetros de caminhada, dança, pulos, torções, pisões e tropeços atrás do trio!

Isso ai já dá para ter uma ideia do meu ponto de vista sobre o carnaval, né? Claro, devo dizer, que eu compreendo e aceito que o carnaval tem um embasamento cultural que o legitima e que cada um gosta do que bem quiser! Eu não tenho o gene do carnaval dominante. O meu é recessivo e o máximo que ele consegue fazer é me mandar para alguma festinha perdida qualquer...

O carnaval querendo ou não é uma tradição mundial e no Brasil ele é o “Abre alas” do ano. Porém, há muito tempo que o brasileiro esqueceu o real motivo de se festejar o carnaval e o reduziu à uma semana de férias, curtição e anarquia no meio do ano. Carnaval hoje em dia é só um motivo para beber! Sorry, é verdade! Beber, transar e ser aquele que você não pode ser no resto do ano.

Você já usou uma máscara? Eu usei uma máscara de “Comédia” (aquela que junto com a do “Drama” são os símbolos do teatro) em uma peça que encenei no terceiro ano. Eu sou super tímido, mas com aquela máscara... nem gaguejei as falas! Foi como se eu fosse um anônimo qualquer ali e eu poderia fazer qualquer coisa! Afinal, ninguém sabia que era eu!

Este é o poder do carnaval! É uma semana em que você pode se fantasiar e ser um anônimo qualquer. Sem culpa ou pudores! Infelizmente, esse poder adquirido graças à máscara carnavalesca tem sido um fardo social para o Brasil, como bem apontou a jornalista Rachel Sheherazade, do jornal Tambaú Noticias do estado da Paraíba!


Para não me prolongar muito na postagem, vou colocar aqui o vídeo do corajoso comentário da jornalista e deixo com vocês a interpretação. Em outra oportunidade volto para contribuir com o meu comentário sobre o comentário dela! =D




PS.: Qualquer erro biológico.. ignorem! Eu sou historiador! =D