segunda-feira, 18 de julho de 2011

Um dia como outro qualquer... (Capítulo I)

Nada como um dia após o outro com uma noite no meio para recarregar o seu estoque de azar! Os fatos narrados a seguir se passam entre as 5 horas e 59 minutos e as 7 horas e 58 minutos do dia 27 de de junho de 2011.

Era mais uma manhã bem cedo em Natal. Como de costume (Mentira!) fazia frio. O relógio do celular dizia silenciosamente a hora: 5:59. Faltavam alguns segundo para que o aparelho se desmanchasse em um toque irritante usado como despertador, mesmo assim Ele (Eu!) já estava acordado. Era normal Ele acordar antes do celular despertar e ficar ali, deitado olhando para o teto esperando que o preguiçoso fizesse a parte dele do serviço. Não tardou muito e o despertador foi acionado. Tão logo o barulho irritante iniciou-se, fora interrompido pelo dedo polegar.

- Oh, que dia bonito! – Exclamou Ele, seguindo por um olhar de ¬¬

O motivo de acordar tão cedo não poderia ser menos gratificante e ao mesmo tempo tão libertador: ir deixar o Relatório Final de Estágio na sala da professora. Mesmo acordando às 6 horas da manhã, Ele não estava de tão mau humor assim. Ir cedo para a universidade é sempre uma boa oportunidade de encontrar os amigos, principalmente aquele que o acompanhava sempre nas viagens no ônibus naquele horário.

Ele tomou banho, se arrumou e preferiu não tomar café, para não se atrasar e acabar perdendo o ônibus. Já um pouco mais conformado com a ida à universidade, pegou suas coisas e abriu a porta esperando ser recebido com um belo Sol. Que nada! O tempo estava nublado e com cara de que ia chover muito a qualquer momento.

- Tuuudo bem! Eu tenho um guarda-chuva. Minha mãe o comprou esta semana... – Disse Ele para a gata que se esfregava em suas pernas e voltou para dentro de casa.

A busca pelo guarda-chuva poderia ter durado poucos segundos, mas não! Ele perdeu incríveis 12 minutos procurando o objeto preto que estava em cima da mesa. Já eram 6:44 da manhã e ele ainda estava ali, parado ao lado da mesa. Quando se deu conta do tempo, correu!!!!!! No meio do caminho, em uma área sem qualquer cobertura, a chuva começou... e não foi pouca a água que caiu do céu. Mesmo com o guarda-chuva, Ele correu e conseguiu abrigo na padaria. Ficou ali, até passar um pouco mais, pensando na vida. Um minuto depois, abriu novamente o guarda-chuva e seguiu seu caminho, com a sandália molhada e escorregadia... Conseguiu chegar ao terminal de ônibus às 6:58, a maioria dos passageiros já tinham embarcado e ele conseguiu!

Já dentro do ônibus (da linha 29, que faz o trajeto Soledade II – Campus Universitário) ele encontrou lá na última fila o seu amigo Ronaldo. O amigo sentara na janela e tinha, como bom amigo, guardado o lugar ao lado para Ele. Ele sentou, cumprimentou o amigo e os dois seguiram conversando...

A ida para a universidade ia bem... até que logo depois da ponte, numa gigantesca possa de lama, um ônibus que passava na via contra-mão mostrou que o melhor ainda estava a caminho. Na contra-mão e em alta velocidade, o outro veiculo jogou a lama contra o ônibus que Ele estava. Por sorte do amigo Ronaldo (que estava na janela) a bendita estava fechada, espirrando apenas um pouco daquela água suja em sua camisa. Isso foi apenas um sinal...

A viagem até o campus dura aproximadamente 50 minutos. Ronaldo descera um pouco antes e seguiu para o seu trabalho. Ainda no ônibus, já com uma sensação estranha, Ele seguiu até o Setor de Aula V da universidade, onde costuma descer e caminhar até o CCHLA. Já chegando no prédio do Azulão (outro nome do CCHLA ¬¬) o relógio marcava as 7 horas e 58 minutos quando ele olhou para as suas mãos e percebeu que faltava algo ali... (Continua...)

Um comentário:

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Joel Houston
JHouston791@gmail.com